A redução em 10% do número de votos brancos nas últimas eleições legislativas foi acompanhado de um aumento correspondente de votos nulos.
Esta descida súbita pode ser explicada por uma transferência do voto branco para o voto nulo, mas levanta também a possibilidade de fraude eleitoral, considerando que o aumento de votos brancos tinha sido continuado até estas eleições.
O facto de as mesas de voto serem unicamente constituídas por delegados das candidaturas, sem observadores independentes, facilita a eventualidade de transformação de votos brancos em votos “úteis”.
Para eliminar suspeitas de fraude no próximo acto eleitoral, o Movimento Voto Nulo notificou hoje a Comissão Nacional de Eleições (CNE) para que este organismo fiscalize atentamente as assembleias de voto em todo o país após o encerramento das urnas, de forma a controlar a eventualidade de manipulação criminosa de votos brancos .
O Movimento Voto Nulo pediu também à CNE e à Autoridade Reguladora da Comunicação para supervisionarem a divulgação imparcial das sondagens e resultados do próximo acto eleitoral, de forma a que a população portuguesa seja devidamente informada das percentagens de votos nulos e brancos, parciais e totais.
O Movimento Voto Nulo vem apelar a todos os órgãos de comunicação social para que não silenciem a voz crescente de eleitores que, recusando o caminho fácil da abstenção, optam por votar nulo para protestar contra a degeneração da democracia representativa em Portugal.
O voto nulo e branco tem hoje uma importante expressão. Em termos percentuais, é maior que o conjunto dos votos em todos os chamados “pequenos partidos”. Representa a sexta maior votação em eleições legislativas, europeias e autárquicas.
No entanto, os órgãos de comunicação social não informam devidamente o público, preferindo silenciar os resultados e minorar a sua relevância política. Raramente promovem uma análise esclarecedora dos resultados eleitorais incorporando a votação nula e branca.
O voto nulo e branco é uma posição política plena, de muitos milhares de cidadãos eleitores. Merece ser divulgado, referido, comparado e analisado. É uma forma de participação eleitoral largamente espontânea e individualizada, não subjugada a ditames partidários. Exprime uma saudável resistência aos abusos do marketing político e aos apelos demagógicos dos candidatos a órgãos de soberania.
O voto nulo e branco deve merecer dos jornalistas e editores o devido reconhecimento. Representa uma intenção política empenhada na defesa do sistema democrático, e na exigência de melhor qualidade na intervenção dos partidos na vida política do país.
O Movimento Voto Nulo não se dissolve nestas eleições. Continuaremos a exigir:
Uma revogação da Lei Eleitoral que regule o limite mínimo de representatividade para os órgãos eleitos (lembramos que a lei actual permite que tecnicamente se elejam maiorias absolutas com menos de um por cento dos votos);
que os votos nulos e brancos possam resultar em lugares vazios no parlamento, e nas assembleias e executivos autárquicos;
que as mesas de voto incluam representantes imparciais, não partidários, que possam fiscalizar eventuais fraudes eleitorais a que o voto branco facilmente se presta.
A redução em 10% do número de votos brancos nas últimas eleições legislativas foi acompanhado de um aumento correspondente de votos nulos.
Esta descida súbita pode ser explicada por uma transferência do voto branco para o voto nulo, mas levanta também a possibilidade de fraude eleitoral, considerando que o aumento de votos brancos tinha sido continuado até estas eleições.
O facto de as mesas de voto serem unicamente constituídas por delegados das candidaturas, sem observadores independentes, facilita a eventualidade de transformação de votos brancos em votos “úteis”.
Para eliminar suspeitas de fraude no próximo acto eleitoral, o Movimento Voto Nulo notificou hoje a Comissão Nacional de Eleições (CNE) para que este organismo fiscalize atentamente as assembleias de voto em todo o país após o encerramento das urnas, de forma a controlar a eventualidade de manipulação criminosa de votos brancos.
O Movimento Voto Nulo pediu também à CNE e à Autoridade Reguladora da Comunicação para supervisionarem a divulgação imparcial das sondagens e resultados do próximo acto eleitoral, de forma a que a população portuguesa seja devidamente informada das percentagens de votos nulos e brancos, parciais e totais.
O Movimento Voto Nulo vem apelar a todos os órgãos de comunicação social para que não silenciem a voz crescente de eleitores que, recusando o caminho fácil da abstenção, optam por votar nulo para protestar contra a degeneração da democracia representativa em Portugal.
O voto nulo e branco tem hoje uma importante expressão. Em termos percentuais, é maior que o conjunto dos votos em todos os chamados “pequenos partidos”. Representa a sexta maior votação em eleições legislativas, europeias e autárquicas.
No entanto, os órgãos de comunicação social não informam devidamente o público, preferindo silenciar os resultados e minorar a sua relevância política. Raramente promovem uma análise esclarecedora dos resultados eleitorais incorporando a votação nula e branca.
O voto nulo e branco é uma posição política plena, de muitos milhares de cidadãos eleitores. Merece ser divulgado, referido, comparado e analisado. É uma forma de participação eleitoral largamente espontânea e individualizada, não subjugada a ditames partidários. Exprime uma saudável resistência aos abusos do marketing político e aos apelos demagógicos dos candidatos a órgãos de soberania.
O voto nulo e branco deve merecer dos jornalistas e editores o devido reconhecimento. Representa uma intenção política empenhada na defesa do sistema democrático, e na exigência de melhor qualidade na intervenção dos partidos na vida política do país.
O Movimento Voto Nulo não se dissolve nestas eleições. Continuaremos a exigir:
- Uma revogação da Lei Eleitoral que regule o limite mínimo de representatividade para os órgãos eleitos (lembramos que a lei actual permite que tecnicamente se elejam maiorias absolutas com menos de um por cento dos votos);
- que os votos nulos e brancos possam resultar em lugares vazios no parlamento, e nas assembleias e executivos autárquicos;
- que as mesas de voto incluam representantes imparciais, não partidários, que possam fiscalizar eventuais fraudes eleitorais a que o voto branco facilmente se presta.